sexta-feira, 28 de maio de 2010
domingo, 23 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
sábado, 15 de maio de 2010
Felicidade
"...ao final de nossas longas explorações voltaremos finalmente ao lugar de onde partimos e o conheceremos então pela primeira vez." (T.S.Eliot)
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Vernáculo Bernardiano VI
Outros e contextos
Perdido, quebrado, não funciona, de noite:
- Bernardo, está na hora de ir à escola, vamos!
- Não, hoje não tem escola!
Um momento de perplexidade...
- Tem sim, meu anjo, ajuda o papai a colocar a sua roupa, vai!
- Não, a escola está perdida!
- (Como assim perdida? De onde veio isto?) Papai acha que não. A escola não está perdida.
- A escola está quebrada!
- (contendo o riso...) Bê, papai entende que você gostaria de ficar em casa hoje, para brincar um pouco mais, mas a escola não está quebrada... Vamos!
- Não! A escola não funciona!
- (Não funciona?! Caramba!) Funciona, sim (já começando a perder a paciência , mas ainda brigando com o riso). Veja, já está de dia, os amigos estão esperando, as professoras...
- Não, não está de dia! Está de noite.
Um sol radiante do lado de fora.
Após intenso debate, o filho é conduzido à escola, sob protesto.
Perdido, quebrado, não funciona, de noite:
- Bernardo, está na hora de ir à escola, vamos!
- Não, hoje não tem escola!
Um momento de perplexidade...
- Tem sim, meu anjo, ajuda o papai a colocar a sua roupa, vai!
- Não, a escola está perdida!
- (Como assim perdida? De onde veio isto?) Papai acha que não. A escola não está perdida.
- A escola está quebrada!
- (contendo o riso...) Bê, papai entende que você gostaria de ficar em casa hoje, para brincar um pouco mais, mas a escola não está quebrada... Vamos!
- Não! A escola não funciona!
- (Não funciona?! Caramba!) Funciona, sim (já começando a perder a paciência , mas ainda brigando com o riso). Veja, já está de dia, os amigos estão esperando, as professoras...
- Não, não está de dia! Está de noite.
Um sol radiante do lado de fora.
Após intenso debate, o filho é conduzido à escola, sob protesto.
O princípio se aplica a tudo, absolutamente tudo: a roupa está quebrada, o bolo está com problema, o carro está perdido... Dizem que é a tal fase do não. Pelo menos, vem com argumentos fabulosos! Bom, o que dizer? São tão bons quanto os dos pais quando dizem que o parque está fechado, o brinquedo está quebrado, está de noite e, por isto, não pode ir à praia... Vai dizer que não?
segunda-feira, 10 de maio de 2010
sábado, 8 de maio de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Vernáculo Bernardiano V
Termos em evolução
Zebedê = DVD (“vamos ver o ZBD do Mickey?”).
Outros e contextos
Chora! : Bernardo pede para que alguém chore, por exemplo, para a mãe. “Mamãe, chora!”, então a mãe simula um choro, o que o leva a consolá-la: “Não chora, mamãe, eu te amo! Não chora, mamãe, está tudo bem! Bernardo te ama!”.
Queda meteórica: papai e Bernardo um dia no carro, passeando pela cidade para buscar a mamãe no trabalho. Papai estava com sono, cansado e, além disso, irritado com o trânsito. Bernardo, do nada, falou: “papai, te amo!”. O que mais se pode pedir? Não tem mau humor que não se transforme diante disto. Porém, segundos depois, quando o pai ainda estava em meio às nuvens de felicidade: “te amo, ônibus! Te amo, moto! Te amo, carro azul!...”.
Despertador: após uma noite muito mal dormida, Bernardo aparece no quarto e chama para brincar: “Acorda, mamãe!”. A mãe mantém os olhos fechados na vã esperança de que ele se esqueça e volte a seu quarto. Obviamente o pedido se repete. O que se segue é uma hercúlea batalha em poucos segundos em que a mãe espera conquistar cinco minutos ao menos (também com vã esperança de que compense horas mal dormidas) e em que o filho insiste implacavelmente no chamado. Por fim, ele muda de técnica. A mãe sente uma força superior, maior, insofismável, algo poderoso e irresistível abrir-lhe os olhos: os dedinhos desastrados de Bernardo ( afinal, basta estar de olho aberto para estar acordado! Mal sabe Bernardo que os pais são dois zumbis há quase três anos...) e o olhar bem próximo, como se o filho procurasse alguém dentro dos olhos da mãe... Continuar dormindo? Impossível! A esta altura estão todos sorrindo.
Zebedê = DVD (“vamos ver o ZBD do Mickey?”).
Outros e contextos
Chora! : Bernardo pede para que alguém chore, por exemplo, para a mãe. “Mamãe, chora!”, então a mãe simula um choro, o que o leva a consolá-la: “Não chora, mamãe, eu te amo! Não chora, mamãe, está tudo bem! Bernardo te ama!”.
Queda meteórica: papai e Bernardo um dia no carro, passeando pela cidade para buscar a mamãe no trabalho. Papai estava com sono, cansado e, além disso, irritado com o trânsito. Bernardo, do nada, falou: “papai, te amo!”. O que mais se pode pedir? Não tem mau humor que não se transforme diante disto. Porém, segundos depois, quando o pai ainda estava em meio às nuvens de felicidade: “te amo, ônibus! Te amo, moto! Te amo, carro azul!...”.
Despertador: após uma noite muito mal dormida, Bernardo aparece no quarto e chama para brincar: “Acorda, mamãe!”. A mãe mantém os olhos fechados na vã esperança de que ele se esqueça e volte a seu quarto. Obviamente o pedido se repete. O que se segue é uma hercúlea batalha em poucos segundos em que a mãe espera conquistar cinco minutos ao menos (também com vã esperança de que compense horas mal dormidas) e em que o filho insiste implacavelmente no chamado. Por fim, ele muda de técnica. A mãe sente uma força superior, maior, insofismável, algo poderoso e irresistível abrir-lhe os olhos: os dedinhos desastrados de Bernardo ( afinal, basta estar de olho aberto para estar acordado! Mal sabe Bernardo que os pais são dois zumbis há quase três anos...) e o olhar bem próximo, como se o filho procurasse alguém dentro dos olhos da mãe... Continuar dormindo? Impossível! A esta altura estão todos sorrindo.
domingo, 2 de maio de 2010
sábado, 1 de maio de 2010
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