segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Escrita, Pola, Isla de Bef
Em outubro, quando os meninos saíram pelas casas buscando os doces do Halloween, uma senhora amiga de Bernardo deu-lhe um caderno. Na capa tinha a seleção uruguaia, tema constante da conversa deles, pois o jogador Forlán é amigo de sua família.
De noite, estávamos conversando com outra amiga, em casa, quando o B começou a escrever.
Perguntou como se escrevia alguns sons e foi registrando no papel, para nosso surpresa.
Nesse momento, não tínhamos noção de que ele já era capaz de identificar alguns sons e escrevê-los; muito menos de que ele já escrevia frases inteiras.
Este foi o primeiro registro nosso da escrita do Bernardo.
O texto - fora de ordem, claro - diz: "Pelota de fudbol, Bernardo i Rodrigo, Isla de Bef, Grasias Pola", que quer dizer, em espanhol, "Pelota de Fútbol, Bernardo y Rodrigo, Isla de Bef [só Deus sabe o que é isso!], Gracias, Pola" ou, se preferir, "Bola de futebol, Bernardo e Rodrigo, Isla de Bef [só Deus continua sabendo o que é isso!], Obrigado, Pola".
Daí em diante, óbvio, começamos a ficar mais atentos. Foi bem legal. Depois agradecemos à Pola pelo momento que nos proporcionou.
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De noite, estávamos conversando com outra amiga, em casa, quando o B começou a escrever.
Perguntou como se escrevia alguns sons e foi registrando no papel, para nosso surpresa.
Nesse momento, não tínhamos noção de que ele já era capaz de identificar alguns sons e escrevê-los; muito menos de que ele já escrevia frases inteiras.
Este foi o primeiro registro nosso da escrita do Bernardo.
O texto - fora de ordem, claro - diz: "Pelota de fudbol, Bernardo i Rodrigo, Isla de Bef, Grasias Pola", que quer dizer, em espanhol, "Pelota de Fútbol, Bernardo y Rodrigo, Isla de Bef [só Deus sabe o que é isso!], Gracias, Pola" ou, se preferir, "Bola de futebol, Bernardo e Rodrigo, Isla de Bef [só Deus continua sabendo o que é isso!], Obrigado, Pola".
Daí em diante, óbvio, começamos a ficar mais atentos. Foi bem legal. Depois agradecemos à Pola pelo momento que nos proporcionou.
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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
O mais inteligente. Modesto?
- Mamãe, existe alguém na vida real, nessa que existe de
verdade, que a gente vive... alguém para quem a gente faz um pedido?
- Como assim?
- Assim, se eu quero fazer um pedido para alguém que possa
fazer, como uma fada, um mágico...
- E qual o pedido que você quer fazer?
- Eu queria, eu queria pedir para ser o menino mais
inteligente do muunndo todo!
- Só isso?!... E mais modesto, não?
- Não. Não precisa, não.
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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
domingo, 9 de dezembro de 2012
Desarmando Rodrigo
- Oi, mamãe! Com a mãozinha dando tchau.
- Bom dia, Rodri.
- Oi, mamãe!... Oi, mamãe!
- Como você está, Rodri?
- Oi, mamãe! Oi, mamãe! Oi, mamãe!
- Olá!?
- Oi, mamãe; oi, mamãe; oi, mamãe; oi, mamãe!
- Oi, Rodrigo!
Sorriso.
Silêncio.
- Oi, papai! A mãozinha, sempre, dando tchau.
- Oi.
- Oi, papai!... Oi, papai!
- Bom dia.
- Oi, papai! Oi, papai! Oi, papai!
- Que foi, Rodri?
- Oi, papai; oi, papai; oi, papai; oi, papai!
- Meu Deus! Que é isso?... Olá!? O que eu faço?!!
- Oi, papai; oi, papai; oi, papai, oi-papai-oi-papai!
- Oi, Rodrigo!!???
Sorriso.
Silêncio.
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Pistola hipnó(p)tica
- Papai, essa é a sua pistola de água.
- Qual?
- Essa aí que tem na ponta a coisa que as pessoas usam para controlar o olho dos outros!
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Deus e mosquitos
Bernardo anda muito interessado em temas religiosos. De vez
em quando faz uma pergunta que não tenho ideia como responder. Há pouco,
perguntou se o Diabo existia. Deixando-se à parte a questão fundamental de saber de onde diabos ele tirou essa pergunta; a resposta é simples, quer creia-se em
Deus, quer não. A complicação era a forma, o desdobramento.
Por sorte, há em casa um livro com perguntas que crianças
fazem sobre o tema. As respostas foram dadas por especialistas em religião e em
psicologia infantil, creio... Espero. Lá estava a pergunta e a correspondente (um
pouco formal, talvez) resposta.
Bernardo, então, pediu para eu ler algumas páginas. “Havia
dinossauros na Arca de Noé? Se Deus criou as aranhas, por que as pessoas as
esmagam? No céu tem brinquedos?”
Decidi incrementar inspirado no curso que não fiz de narração
de contos infantis. Claro, há que despertar o interesse da criança. Fala
pausada, entonação variada, perguntas remetidas ao ouvinte.
Numa brilhante inversão de ordem, esperando ouvir uma resposta
extremamente criativa e, a partir daí, fazer um gancho espetacular para o
comentário do livro - fantástico curso não feito! - perguntei orgulhoso: Bernardo,
por que você acha que Deus criou os mosquitos?
- Para serem insetos, ora!
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sexta-feira, 23 de novembro de 2012
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
domingo, 18 de novembro de 2012
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
terça-feira, 6 de novembro de 2012
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Piada?
- Bernardo, você já guardou as canetinhas?
- Sim.
- Não, Bernardo. Não é verdade. Você está mentindo?
- Não, eu estou piadando.
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- Sim.
- Não, Bernardo. Não é verdade. Você está mentindo?
- Não, eu estou piadando.
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quinta-feira, 1 de novembro de 2012
terça-feira, 30 de outubro de 2012
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